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terça-feira, 26 de março de 2019

Clarificando


Se dantes, só a partir de Alcácer do Sal, eu começava a dar pela existência de ninhos de cegonhas, no alto dos campanários das igrejas ou de torres e árvores mais altas, agora eles aparecem, para meu contentamento, logo depois de passar o Tejo, em direcção ao Sul (creio que a Norte, também), nos postes de electricidade da REN, instalados pela empresa para facilitar a vida e a nidificação dessas grandes aves elegantes, que quase associo, por imaginação interior, a estranhas girafas aéreas...
Não sou um purista, mas na esteira exemplar dos nossos irmãos brasileiros, prefiro, a usar palavras estrangeiras, servir-me de um termo português, ou adoptar o estrangeirismo à nossa língua, para nomear as coisas, os actos, as actividades de todos os dias. Sinto-me assim mais em casa. Foi deste modo que, logo no início do Arpose, comecei a usar a palavra blogue, em vez do inglês blog. Em coerência do mesmo princípio, crismei de poste, cada novo registo que vou acrescentando, no blogue.
Há quem mantenha o anglicismo post, talvez por preguiça ou conservadorismo respeitador. Quem lhe prefira posta, de que eu não gosto, por me sugerir a posta (de carne) mirandesa. Enquanto que poste me lembra alguma coisa cravada no chão ou, por extensão imaginada, um poste de electricidade juncado de ninhos de cegonhas felizes e aéreas...