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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Rearrumações


Camilo mudou de sítio e a Revista de Guimarães ganhou região autónoma, na nova estante do átrio. No entretanto, não consegui descobrir os dois primeiros Lobo Antunes, que ainda li, e não mais comprei. No local certo, das antigas estantes, não os encontro. Reapareceram-me, no entanto, obras esquecidas, como uns contos de Tchekhov (1860-1904), editados pela Atlântida (Coimbra, 1962), que agora ando a ler (ou reler?) com gosto e devagar, embora sejam bem pequenas as narrativas.
As novas estantes, milagrosas, não estão ainda cheias, mas olho, com algum desconsolo, para a secretária onde repousa uma parafernália de coisas e restos soltos que tenho dificuldade em voltar a arrumar em sítios convenientes. E que também não consigo imaginar-me a pôr no lixo...

domingo, 7 de setembro de 2014

Contos : breve balanço de leituras


A palavra escrita, para quem sabe ou gosta de ler, tem o condão de despertar o respeito e/ou a curiosidade, por todo e qualquer documento impresso. Ainda hoje, ao depositar os jornais antigos, no contentor do papel, não pude deixar de sobrevoar uma olhadela platónica pelo que por lá havia. Folhetos de publicidade e jornais velhos, na sua quase totalidade. De vida breve, portanto.
Lidos os 25 contos de ficção, para intervalar a prosa longa de "Guerra e Paz", das duas antologias que comprei, há dias, há que fazer um balanço curto. Há dois de que poderei contar a história resumida, para algum amigo ou conhecido, que tivesse curiosidade. O primeiro que li, "A senhora do cãozinho", de Anton Tchekhov, passado em Ialta; e "A piscina orfã", de John Updike, ajudado talvez pela - julgo - magnífica tradução de Luísa Costa Gomes. À distância, e com benevolência, poderia fazer alinhar, ainda, uma curta narrativa de David Lodge e, outra, de O. Henry (Primavera à la carte). Os restantes contos são esquecíveis.
E foi tudo: magra colheita...