Camilo mudou de sítio e a Revista de Guimarães ganhou região autónoma, na nova estante do átrio. No entretanto, não consegui descobrir os dois primeiros Lobo Antunes, que ainda li, e não mais comprei. No local certo, das antigas estantes, não os encontro. Reapareceram-me, no entanto, obras esquecidas, como uns contos de Tchekhov (1860-1904), editados pela Atlântida (Coimbra, 1962), que agora ando a ler (ou reler?) com gosto e devagar, embora sejam bem pequenas as narrativas.
As novas estantes, milagrosas, não estão ainda cheias, mas olho, com algum desconsolo, para a secretária onde repousa uma parafernália de coisas e restos soltos que tenho dificuldade em voltar a arrumar em sítios convenientes. E que também não consigo imaginar-me a pôr no lixo...
As novas estantes, milagrosas, não estão ainda cheias, mas olho, com algum desconsolo, para a secretária onde repousa uma parafernália de coisas e restos soltos que tenho dificuldade em voltar a arrumar em sítios convenientes. E que também não consigo imaginar-me a pôr no lixo...