quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Rearrumações


Camilo mudou de sítio e a Revista de Guimarães ganhou região autónoma, na nova estante do átrio. No entretanto, não consegui descobrir os dois primeiros Lobo Antunes, que ainda li, e não mais comprei. No local certo, das antigas estantes, não os encontro. Reapareceram-me, no entanto, obras esquecidas, como uns contos de Tchekhov (1860-1904), editados pela Atlântida (Coimbra, 1962), que agora ando a ler (ou reler?) com gosto e devagar, embora sejam bem pequenas as narrativas.
As novas estantes, milagrosas, não estão ainda cheias, mas olho, com algum desconsolo, para a secretária onde repousa uma parafernália de coisas e restos soltos que tenho dificuldade em voltar a arrumar em sítios convenientes. E que também não consigo imaginar-me a pôr no lixo...

5 comentários:

  1. Nada mais difícil do que rearrumar. E nós andamos nessas andanças também, para dar lugar nobre a livros que em segunda fila espreitam e suspiram, coitados, por um olhar mais atento. Boa rearrumação [e não deite fora, poderá precisar daqui a uns tempos :-) ]
    Bom dia (ou melhor, boa sorte)

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    1. Dificilmente essas coisas da secretária irão para o lixo, embora hoje me tenha despedido (Contentor do papel), sem custo, de 7 JL recentes, cuja qualidade tem baixado enorme e assustadoramente, a começar pelos cronistas-publicistas...
      Uma boa tarde.

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  2. Os contos de Tchekhov são mesmo muito agradáveis de ler.

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  3. Quando rearrumo os livros e mudam de sítio é um problema para os encontrar. Muitas vezes vou procurá-lo ao local onde estiveram anteriormente.
    Boa semana!

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    1. Às vezes, tenho sorte, nas rearrumações aparecem-me umas surpresas ou um ou outro esquecido..:-)
      Uma boa noite.

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