sábado, 9 de novembro de 2019

Filatelia CXXXIV


Se antigamente grande parte das transações de selos de colecção se processavam através das lojas de filatelia ou em leilões postais ou presenciais, hoje em dia, creio que é pela net que as compras e vendas acontecem mais abundantemente. Até porque muitas das casas filatélicas foram fechando, progressivamente, em Portugal. A Afinsa, por exemplo, chegou a promover alguns leilões importantes, até vir a encerrar as portas, numa agonia lenta e decorrente de um escândalo financeiro ocorrido na Península Ibérica.


Mas também o Ateneu do Porto promoveu leilões filatélicos, com regularidade, e a Federação Portuguesa de Filatelia, pelo menos no passado. Actualmente, julgo que só a empresa de Paulo Dias os promove.
A Inglaterra mantém, ainda que com menos intensidade comercial, uma viva dinâmica leiloeira de venda de selos e, em cujos catálogos, é frequente encontrarem-se boas colecções de Portugal, assim como boas peças soltas do continente e das ex-colónias.


A capa do leilão da Alliance Auctions (2/12/2008), à direita na penúltima imagem, almoeda que incluía 43 lotes portugueses, muito diversificados, reproduzia, nas páginas interiores, o Bloco nº 1, da Legião Portuguesa, com carimbo especial da Expo. do Mundo Colonial Português (lote 1136) com uma base de partida de 200 libras; e um erro (lote 1158) da série Barcos, de 1981, com uma estimativa de 50 libras. (Ambos os lotes constam da imagem acima reproduzida.)

2 comentários:

  1. Muito interessante e com NOVIDADES para mim, pois na época em que me dediquei um bocado à Filatelia não passava de um mero coleccionador amador.
    gostei muito de ver e ler.
    Ab.

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    1. A Inglaterra é uma zona fértil onde se encontram boas peças de filatelia portuguesa clássica, creio que devido ao intenso comércio (Vinho do Porto...)
      Saudações cordiais.

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