Metaphors
Sou como se fora uma adivinha em nove sílabas,
Um elefante, uma casa imponente,
Um melão enorme suspenso de gavinhas,
Ó fruto maduro, marfim, ramos finos!
Este pão crescente de vivo fermento.
Dinheiro acabado de nascer na bolsa plena.
E sou também um nada, um palco, pele em flor.
Acabei de comer uma cestinha de verdes maçãs,
Mas além da carruagem não há mais saída.
Sylvia Plath, in The Colossus (1960).
Uma vida que teve um fim trágico.
ResponderEliminarUm belo poema autobiográfico: era tudo e era nada!
Ter poupado os filhos, foi um acto de coragem, no meio do desvario...
EliminarDe grande poesia se trata, embora nada fácil.
Traduzir um poema destes para que não perca a essência e se mantenha fiel ao original, acredito que não seja tarefa fácil. É preciso sensibilidade...
EliminarGostei.
É uma boa recompensa.
EliminarMuito obrigado.
Belo poema e bela tradução. Boa tarde!
ResponderEliminarSem dúvida, quanto à sua primeira parte..:-)
EliminarE obrigado.