A poesia não me pede propriamente uma especialização pois a sua arte é a arte do ser. Também não é tempo ou trabalho o que a poesia me pede. Nem me pede uma ciência, nem uma estética, nem uma teoria. Pede-me antes a inteireza do meu ser, uma consciência mais funda do que a minha inteligência, uma fidelidade mais pura do que aquela que eu posso controlar. Pede-me uma intransigência sem lacuna.
Sophia Andresen (1919-2004) in Arte Poética II.
Cem anos, mas o que é o tempo para quem nasceu para a eternidade.
ResponderEliminarBea,
EliminarOra nem mais. Muito bem observado!
Diria até poético!
APS,
ResponderEliminarE, se houve alguém que soube ser inteiro e intransigente com certos comportamentos, foi Sophia de Mello Breyner.
Sempre fiel aos seus valores e princípios.
Bom dia!
Das 3 Artes Poéticas de Sophia, esta II parece-me a mais ajustada à sua obra e percurso humano, daí ter dela escolhido este pequeno extracto.
EliminarBom dia.
Desculpe o abuso/intromissão mais a cima...
EliminarEsteja sempre à vontade. A sua visita é sempre bem-vinda!
EliminarGostei muito desta citação. Boa tarde!
ResponderEliminarÉ um excelente propósito de arte.
EliminarBoa noite.
Sophia tem belíssimas reflexões sobre a arte poética. Também gosto do excerto que escolheu.
ResponderEliminarBom dia!
Nesse particular acompanha o Eugénio, de quem era amiga.
EliminarObrigado.
Bom dia.