quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Mercearias Finas 151


O Mateus é mais velho do que eu. Rosé, quero dizer. Porque a colheita inicial, criada pela família Guedes, da hoje Sogrape, aponta o ano de 1942 para o seu nascimento enológico.
Contaram-me, mas não garanto a absoluta veracidade da história, que a sua promoção e marketing se fez de forma artesanal, embora intensa, inteligente e pertinaz. Entre outras oferendas, mandavam todos os anos uma caixa de garrafas do vinho para a família real inglesa. E, ao que parece, Isabel II habituou-se...
O lançamento das magnum Mateus Rosé, pomposamente, aconteceu no ano de 1978, no Zoo de Londres. Por essa altura, já Jimmy Hendrix, da mesma colheita (1942) estava conquistado e convencido. Mas também já morto.
Os Guedes diriam como Leonard Cohen: "First we take Manhattan!". Porque o resto dos marcanos vieram a seguir, acarneiradamente, como é costume. E os EUA são hoje o maior mercado do Mateus Rosé, neste nosso mundo.
Quanto a mim, o último rosé que bebi era da Quinta de Lagoalva. E também não fiquei freguês...

7 comentários:

  1. Gosto deste Rosé e gostei de saber um pouco da sua história! E até explica o que me espantou ver ingleses, num pub em Cabanas de Tavira, com a mesa repleta de Mateus Rosé de 3,75 (7?8?10?), muitas para as 3 almas que por lá estavam.
    Bom dia

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    1. Em muitos dos sábados de 1968, ao jantar, bebi, partilhadas garrafas de 0,75 de Mateus. Num "cosy" restaurante do Café Cubana, na esquina da Miguel Bombarda com a Avenida da República - estas coisas nunca se esquecem..:-)
      Entretanto, fui-me desagradando dos rosés.
      Bom dia.

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  2. As viagens que o Mateus Rosé já fez. E parece que resultaram. O paladar que me calhou é bastante parvalhão no que toca a vinhos, só gosta dos que não sabem a vinho. Uma lástima.

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  3. Não gosto de Mateus Rosé. Nas primeiras vezes que fui a Inglaterra só se encontrava Mateus Rosé e Lancers em vinhos portugueses, o que não abonava nada os vinhos portugueses. Isto para além do Porto.
    Bom dia!

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    1. É verdade: lá fora, a haver vinho português, era Mateus - até eu tive a minha época..:-)
      Hoje, não aprecio.
      Bom dia.

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