

Quando a colecção acabava, costumávamos jogar às rebatinhas (Aquilino dixit) com os repetidos que sobravam, entre os amigos: atirávamos os cromos ao ar e, quem os apanhasse, ficava com eles. Antes, além da troca, também jogávamos com os repetidos, pondo-os em pequenos montinhos no passeio ou numa mesa, de imagem para baixo, aquecendo, no bafo da boca, a palma da mão para os tentarmos virar. Os que ficassem com a imagem para cima, eram nossos.
Mas desta colecção de Reis e Raínhas de Portugal (Fábrica Universal, Lisboa) nunca consegui completar a caderneta. Falta-me "o mais ruim" (como se dizia, aqui há muitos anos): o Cardeal-rei D. Henrique, o cromo nº 40. Ficou-me repetido, no entanto, o D. João IV, nº 50, mas a colecção ficou incompleta, para sempre...