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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Da colecção Vampiro



A partir de hoje, ficaram-me a faltar 63 títulos para completar a colecção Vampiro, no seu antigo formato (680 números). Um pouco maltratado (e usado) este número 331, Crime... com Elas, de Mickey Spillane (1918-2006), acabou por me ser oferecido pela dona da loja, dado o seu estado pouco estimado.
Com Lesley Charteris e Peter Cheyney, Spillane pertence àquele número de escritores policiais que eu considero de terceira ordem de qualidade e que sempre descurei comprar. Os livros são mais feitos de violência e pancadaria do que de verdadeira e inteligente trama policial. Daí que estes e mais três ou quatro nomes destes escritores policiais preencham, em grande parte, os vazios que me faltam na Vampiro.

sábado, 1 de março de 2014

Policiais de segunda


Houve tempo, sobretudo na juventude, em que eu não era esquisito com os romances policiais que ia lendo, na Colecção Vampiro. Muito embora privilegiasse, entre os escritores clássicos e mais ortodoxos, as obras de S. S. van Dine. Com os anos, no entanto, fui-me tornando mais exigente, e fui excluindo das compras os livros policiais de Leslie Charteris (1907-1993), Mickey Spillane (1918-2006) e do inglês Peter Cheyney (1896-1951). Em todos eles, de uma forma geral, a intriga e mistério eram residuais, e a pancadaria predominava. Daí que, ainda hoje, dos poucos volumes que me faltam para completar a Colecção Vampiro, a maioria são dos três autores acima referidos.
Mas, em boa verdade, tenho de confessar que, na adolescência, vi e gostava de ver filmes "policiais" protagonizados por Eddie Constantine (1917-1993) que, invariavelmente, desempenhava o papel de Lemmy Caution, agente do FBI e herói de grande parte das obras de Peter Cheyney (para fazer ideia do ambiente, aconselho a visão do pequeno vídeo, abaixo...).
Por vezes, no entanto, há que dar uma segunda oportunidade a um escritor. Ontem e por desfastio, peguei no "Bahama Negra" (Vampiro nº 187) e comecei a lê-lo. Inesperadamente, vou na página 63 e estou a gostar. E, até aí, já houve um crime, há mistério, e ainda não houve nenhuma cena de pancadaria...

P. S. : chamo a atenção para a bela capa de Lima de Freitas.