A palavra escrita, para quem sabe ou gosta de ler, tem o condão de despertar o respeito e/ou a curiosidade, por todo e qualquer documento impresso. Ainda hoje, ao depositar os jornais antigos, no contentor do papel, não pude deixar de sobrevoar uma olhadela platónica pelo que por lá havia. Folhetos de publicidade e jornais velhos, na sua quase totalidade. De vida breve, portanto.
Lidos os 25 contos de ficção, para intervalar a prosa longa de "Guerra e Paz", das duas antologias que comprei, há dias, há que fazer um balanço curto. Há dois de que poderei contar a história resumida, para algum amigo ou conhecido, que tivesse curiosidade. O primeiro que li, "A senhora do cãozinho", de Anton Tchekhov, passado em Ialta; e "A piscina orfã", de John Updike, ajudado talvez pela - julgo - magnífica tradução de Luísa Costa Gomes. À distância, e com benevolência, poderia fazer alinhar, ainda, uma curta narrativa de David Lodge e, outra, de O. Henry (Primavera à la carte). Os restantes contos são esquecíveis.
E foi tudo: magra colheita...
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