Lembro-me bem que, aqui há muitos anos atrás, no mês de Agosto e na Póvoa de Varzim, havia, frequentemente, duas pessoas que eu conhecia ( um médico e um advogado, vimaranenses) a lerem, frente ao mar e sentados em cadeiras de lona, Aquilino Ribeiro. Eu sabia que eram livros do Escritor, porque as capas da Bertrand eram iguais e inconfundíveis.
Hoje, passa mais um aniversário do seu nascimento (13 de Setembro de 1885). Como costumo fazer, com os meus autores predilectos, fui relê-lo - Camões, Camilo, Eça e alguns mais. Relembrei, pelo menos, duas coisas. Aquilino dá como autênticas, das conhecidas, 3 cartas de Camões. É uma posição intermédia: Hernâni Cidade concede 5, Costa Pimpão, apenas duas.
E, depois, a propósito do "rostinho de tauxia de uma dama lisboeta" (que vem na carta da Índia), refere, em nota de pé de página o saboroso provérbio: "Da pita a preta, da pata a parda, da p... a sarda". E por aqui o deixo, e me fico.
Aquilino sempre irónico, q.b.
ResponderEliminarGosto muito de Aquilino, mas esse livro nunca li. Pode ser que o vá colocar no monte. :)
É bem interessante, sobretudo, nos capítulos que dedica a Camôes.
EliminarEstou como MR... E o provérbio abriu i apetite...
ResponderEliminarEscrever no telemóvel pode dar origem ao problema do comentário anterior: carregar na tecla ao lado, como aconteceu no comentário anterior. i=o.
EliminarQuanto ao provérbio, parcial e pessoalmente, posso assegurar que tem muito de verdade!..:-))
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