segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Recomendado : cinquenta e um - do Douro


De pedra (xisto...) e cal, e na primeira linha das minhas preferências gustativas, estão de memória três produtores durienses de vinhos de grande qualidade: Alves de Sousa, Sophia Bergqvist e Dirk Niepoort. Sendo este último, sem sombra de dúvida, o mais ousado e inovador, até por ser o mais jovem.
Das minhas últimas férias, no Alto Douro, não poderia deixar de visitar a Quinta de la Rosa, que é dirigida pela senhora Bergqvist, de ascendência dinamarquesa. Lá adquiri alguns produtos vínicos, entre tintos e brancos, para trazer.
Ontem foi a vez de provar o douRosa, tinto de 2011, com uma perna assada de porco, batatas e cebolinhas, mais um feijão verde, refogado a primor. O vinho é magnífico e está no ponto. Apesar dos seus assustadores 14,5º, tem a macieza dos melhores vinhos do Dão (isto é um cumprimento!). Touriga Nacional e Franca, Tinta Roriz - que me parece predominante - compõem o lote.
Pena foi não ter à mão um queijo Serra, de Serpa ou Azeitão para celebrar o douRosa, condignamente. Teve que ser com um queijinho do Pico (Açores) que era modesto, embora honesto...

11 comentários:

  1. Com este rótulo não me devo esquecer quando o vir. :)

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  2. O almoço de ontem foi primoroso; o que será o jantar de hoje? :)

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  3. Raramente bebo vinho e não percebo absolutamente nada, mas no sábado jantei fora e bebi um vinho branco que me soube bem : um Lambrusco frisante (???) de 8º, Contessa Carlota (branco). Acho que disse tudo bem. Conhece?
    Tomei nota, porque como gostei, queria comprar cá para casa. Nunca tenho cá nada de jeito. As visitas (que não são muitas) é que costumam trazer.

    Tenho que começar a apontar os que aqui traz, para surpreender as minhas visitas :)

    Boa tarde:)

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    1. Creio que nunca bebi Lambrusco, porque não sou grande apreciador de vinhos frisantes. Mas a Itália tem belíssimos vinhos de que eu destacaria, por meu gosto pessoal, o Barolo e o Brunello di Montalcino. Embora Portugal não lhe fique atrás, nem em brancos, nem em tintos. E os preços de alguns até são bons, talvez pela crise e a grande concorrência que existe...
      Boa tarde!

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    2. Vou apontar os nomes que deixou. Obrigada.
      Hoje comprei aquele que referi, no Pingo-doce. Barato. Fiquei surpreendidíssima, porque pagámos o quíntuplo, no restaurante!!

      Boa noite:)

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    3. Nos restaurantes, pagar 2/3 vezes mais o preço de compra de um vinho, ainda aceito. Tudo o que ultrapasse esta medida, parece-me especulação. O que, muitas vezes, acontece, infelizmente. Má política e ganância estão por trás deste mau comércio de restauração.
      Bom dia!

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  4. Umas vezes é o queijo que suplanta o vinho, outras vezes o contrário. Mas quando casam, que alegria!
    E ainda não falámos do verdadeiro ménage à trois, que também mete o pão, ou até do ousado swing, em que uma compota pode trazer o sal que faltava...

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    1. Touché!
      O pão pode ser a trindade santíssima.
      No que diz respeito à compota - de que aliás gosto muito, com pão - já sou mais conservador...
      Até um pão, dos bons, só com vinho, pode revelar-se um casamento perfeito, mesmo que falte o queijo. Já me tem acontecido.

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  5. Eu sou grande apreciadora de queijo, vinho e pão - para mim, uma bela refeição!
    Miss Tolstoi

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