Vai-se-me acabando o livro ( Categorias e outras paisagens, de F. Echevarría), pela tarde (17h40), enquanto a Lua, na sua crescente meia calote fosca, já visível, de Leste, se opõe frágil ao Sol que vai declinando para o mar de Oeste.
Tornou-se, aos poucos, sensível
a tez da velhice. A mágoa
recolheu-se ao doce timbre
de azular-se na palavra.
E a palavra desceu
ao halo feliz da tez,
com a velhice a crescer
dentro da luz que se fez.
Quando saio para a estrada, já a noite começou, discreta a cair. Há ainda dois escravos (vide Il Surpasso, de Dino Risi), devocionalmente, a passear os cães, pela rua. E parecem felizes...
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