Se parto, tu Diamante, descontente
Ficas aguardando o solitário assento;
Mas bem que triste, com robusto alento
Vibras contra o ladrão o agudo dente.
Se volto, tu me esperas diligente,
Mostrando-me um fiel contentamento;
Pois logo com festivo movimento
És em casa o primeiro que me sente.
Se caço, com gentil velocidade
De um salto abocas a ligeira presa,
E a trazes com leal docilidade.
Oh como eu fora descansado à mesa!
Se pudesse encontrar tanta lealdade
No António, no José, e na Teresa.
Abade de Jazente (1719-1789), in Poesias.
Muito giro.
ResponderEliminarBoa noite!
O Jazente tem umas "perolazinhas"..:-)
ResponderEliminarBoa noite, Miss Tolstoi!