Caberia o quadro melhor na Quarta-feira de Cinzas, mas também não será obrigatório, aqui no Blogue, falar-se no Carnaval, sobretudo nos tempos que correm.
A Morte com a sua clépsidra, na mão, encerra as três idades do homem, que Hans Baldung (1484-1545), gráfico e pintor alemão, personificou através do recém-nascido (Infância), da jovem semi-nua (Juventude) e da idosa mulher (Velhice), a que a prudente coruja, na paisagem despida, assinala o destino.
O quadro terá sido pintado no ano de 1539. Baldung foi aluno de Dürer, mas o tratamentos dos corpos lembra, também, o traço de Lucas Cranach, o Velho. A obra integra o acervo do Museu do Prado, em Madrid.
Acho este quadro impressionante.
ResponderEliminarPode lembrar, como diz, Cranach, mas, o modo com este trata os corpos, está, para mim, nos antípodas de Baldung.
É verdade, MR, falta-lhe a evanescência e sensualidade da pele e da expressão das mulheres de Cranach.
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