Derrama-se a figueira em braços retorcidos. Angustiosos - diria eu -, e na horizontal quase, porque raramente sobem muito alto, tal como os das oliveiras que por aqui abundam, por entre pequenos muros derruídos.
Por estes restos de subúrbios não urbanizados, são vestígios das frondosas quintas anteriores, que sobraram nas margens de baldios desprezados e sujos. Árvores abandonadas por um tempo novo que já não quer saber delas para nada.
E de que ninguém se dá ao trabalho de colher os frutos, que elas vão continuando a produzir, diligentemente.
Tenho de ir aí colher os figos - já que ninguém os quer :-)) Bom Domingo!
ResponderEliminarAqui há uns anos recolhi eu várias azeitonas que, depois, foram curtidas e comidas..:-)
EliminarRetribuo os votos, cordialmente!
Também me parece que é o melhor. :-)
ResponderEliminarBom domingo!
Dos figos, é que é mais difícil chegar-lhes...
EliminarBoa tarde!
Por vezes as situações não são fáceis para
ResponderEliminarconservar e tratar aquilo que temos. E o
abandono é quase inevitável. A minha figueira,
enorme está carregada de figos, ainda pequenos.
Quando os for apanhar, uma dúzia chega para me
satisfazer. Os que ficam serão comidos pelos
melros e outros pássaros, o que até me agrada,
pois de certa maneira são aproveitados. A maior
parte acaba por cair e apodrecer. É assim, pouco
há a fazer.
Compreendo que possa haver dificuldades quer no cuidar, quer mesmo de consumo. E os pássaros, neste caso, são sempre um bem secundário para nem tudo se perder.
EliminarÀs vezes, também recebemos excedentes de dois casais amigos, que são sempre bem-vindos. E apreciados, até porque são produtos agrícolas naturais, sem aditivos químicos.
E a figueira, ao menos, perfuma a atmosfera? Céus, como eu gosto do cheiro das figueiras nos dias muito quentes de verão!
ResponderEliminarA figueira, que motivou este poste, estava a cerca de 30 metros de mim e, por isso, não era possível sentir-lhe o aroma.
EliminarMas tenho experiências, mais recuadas, semelhantes às suas.