terça-feira, 23 de agosto de 2016

Da geometria


Até há poucos anos, neste Verão outrabandista, dois ou três morcegos faziam a sua aparição, ao cair da noite, como se a anunciá-la. E o seu voo era num trajecto ovalado, num bater de asas curto, frenético e repetitivo. Deixaram de aparecer, ultimamente.
Ao começo da noite, as andorinhas têm um voo mais desordenado, embora o seu ponto de partida e chegada coincida com o ninho, num beiral. Rarissimamente pousam noutro sítio. Enquanto há luz, porém, descrevem, no seu bater de asas trémulo ou nervoso, quase sempre círculos ou ovais de voo.
Só os pequenos pardais é que se projectam numa recta, que parece infinita, no seu voar, em bando ou singular.
Das pombas, falarei noutro dia...

4 comentários:

  1. Vi umas andorinhas na Figueira da Foz que talvez fossem andorinhas-do-mar. Achei muito bonitas! Pombos há muitos ao pé de casa... Bom dia!

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    1. Pombos e gaivotas bem eu podia dispensar alguns..:-) Mas também é bom ver o azul povoado.
      Bom dia, e continuação de boas férias!

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  2. Antigamente via aqui muitas andorinhas, mas desde que há dois ou três anos lhes destruíram os ninhos(muitos) do prédio onde ficavam, nunca mais voltaram, com muita pena minha. O trabalho de limpeza foi feito pelos bombeiros; não sei se terão colocado algum produto para as afastar, o que é certo é que não voltaram.

    Pombos há por aqui muitos, demasiados. São uma praga. São lindos, mas já são demasiados. Gosto mais das andorinhas:)
    Boa tarde:)

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    1. Na região outrabandista, há também muito menos andorinhas, pelo menos este ano, e não sei porquê.
      Em compensação aumentaram os pardais, as pombas e os melros, e apareceram os estorninhos, há cerca de 2 anos. Que não eram habituais. Há sempre mudanças que não percebemos.
      Boa tarde!

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