Matinalmente, hoje, ao fazer a minha ronda pelos blogues que frequento (três deles em que não me inscrevi como seguidor), num deles deparou-se-me a imagem de 16 lombadas em que nitidamente se poderiam ler os títulos e os autores. Quase ao centro, uma coisa que tinha por título Lava Jato, de Vladimir Netto. E perguntei-me como é que uma pessoa culta, ilustrada e com mundo, comentador em vários canais televisivos, se dispunha a perder tempo com um livro destes... Eu sei que eram leituras de férias, silly season para todos os efeitos, mas que diabo!... Depois, humildemente, reconheci que cada um tem direito às suas fraquezas e a gastar o seu tempo de forma perdulária ou inútil, como quiser, enfim. E meti a viola ao saco...
Muitos me poderão verberar a escolha de O Labirinto de Castang (nº 644, da Vampiro), de Nicolas Freeling, autor que é a minha última coqueluche em matéria de policiais. Porque escreve bem, pensa, divulga factos interessantes sobre países (Holanda, França, Alemanha e Inglaterra, sobretudo) e, embora a intriga policiária não use o cânone clássico (ver S. S. van Dine), o interesse, para o leitor, mantém-se constante ao longo da narrativa. Juntaria, se me fosse de férias, o Je déballe ma Bibliothèque, de Walter Benjamin, que já tem outra consistência, e obra a que já vou a meio, na leitura. Bem como Tristão, de Thomas Mann, numa tradução partilhada de Fernando Lopes Graça, editado pela Inquérito. Seriam estas as minhas leituras de férias.
E quanto a local onde me apeteceria estar, como não tenho, e não há paraísos artificiais, só desejava que não fosse este nosso país devastado pelos fogos.
para MR, com uma piscadela de olho, e renovado agradecimento.
Muitos me poderão verberar a escolha de O Labirinto de Castang (nº 644, da Vampiro), de Nicolas Freeling, autor que é a minha última coqueluche em matéria de policiais. Porque escreve bem, pensa, divulga factos interessantes sobre países (Holanda, França, Alemanha e Inglaterra, sobretudo) e, embora a intriga policiária não use o cânone clássico (ver S. S. van Dine), o interesse, para o leitor, mantém-se constante ao longo da narrativa. Juntaria, se me fosse de férias, o Je déballe ma Bibliothèque, de Walter Benjamin, que já tem outra consistência, e obra a que já vou a meio, na leitura. Bem como Tristão, de Thomas Mann, numa tradução partilhada de Fernando Lopes Graça, editado pela Inquérito. Seriam estas as minhas leituras de férias.
E quanto a local onde me apeteceria estar, como não tenho, e não há paraísos artificiais, só desejava que não fosse este nosso país devastado pelos fogos.
para MR, com uma piscadela de olho, e renovado agradecimento.
As minhas leituras, lentas, muito lentas, são:
ResponderEliminarNada a Temer de Julian Barnes. Na contracapa são
referidas várias coisas, que me tentaram para a
leitura.Na Fnac comprei há poucos dias "Les dossiers
de l´Agence O de Simenon. Como considero que estou
sempre em férias só gostava de estar abrigada do sol,
junto ao mar.
Boa noite.
Pois tenho que ver se tenho "Les Dossiers...", eu que sou um fã(nático) de Simenon, e não me recordo deste título...
EliminarTambém eu estou de férias permanentes. Mas quando as tinha, concretas, e ia para fora, costumava levar 3 livros: um de ficção ou ensaio, outro de poesia e o terceiro, policial, normalmente, um Simenon.
Bom dia.
Acho que eu deveria reler Tristão de Thomas Mann, que tenho nessa edição que apresenta. Não me lembro nada do livro.
ResponderEliminarTb não recordo Les dossiers de l´Agence O. :(
Um dia destes postarei as minhas próximas leitura, agora que estou a acabar o Daniel Silva, que tem tido uns entremeios. :)
Retribuo a piscadela de olho, com votos de bom dia e boas leituras.
Vou ainda no início da novela, que é passada num sanatório, mas tem a vivacidade característica das narrativas de T. Mann.
EliminarBom dia!
Les Dossiers é uma edição da Folio policier e
ResponderEliminarsaiu em Junho deste ano. São 14 histórias, sem
Maigret. A agência tem como director Torrence
ex-inspector da P.J.
Simenon é um dos meus amores.
Muito obrigado, Maria Franco, vou pesquisar nas estantes...
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