segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Memória (111)


Para mim, de algum modo, o mês de Agosto ainda é a Póvoa de Varzim, muito embora não a frequente na pele de veraneante, há mais de quarenta anos, neste mesmo mês.
Mas este prospecto desdobrável, em imagem, é dessa época recuada em que as casas não ultrapassavam os três andares, tirando o ex-Palace Hotel;

os restaurantes de qualidade contavam-se pelos dedos de uma mão e havia apenas duas livrarias e dois cinemas: o Garrett e o Póvoa-Cine. Uma vila pacífica e tranquila, mesmo no pino do Verão, apesar de lá desembocarem muitas famílias minhotas e de Trás-os-Montes.
O autor do texto de apresentação (Vasques Calafate) apresenta um apelido próprio da vila piscatória, muito comum, na pertença familiar da actividade de algum dos seus avoengos.


6 comentários:

  1. Se hoje houver mais livrarias e mais cinemas do que então, deve ser caso raro no país.
    Bom dia!

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    1. Pois deve...
      Quanto a livrarias, quase de certeza, cinemas é que não sei. Há é muito mais restaurantes.
      Uma boa semana!

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  2. Liguei o seu texto à minha memória das férias na praia.
    E quase me emocionei ao lembrar os meses de praia
    na minha infância. Praia das Maçãs. Eu e os meus pais
    nas fotografias. Apenas eu tinha fato de banho.
    A foto do meu perfil foi tirada nessa praia.
    Na adolescência já foi Ericeira... e fico por aqui.
    Obrigada por me ter proporcionado esta terna recordação.
    Uma boa noite.

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    1. Fiquei contente com o efeito que, sem querer, lhe provoquei.
      Felizmente tenho algumas fotografias desse tempo "mítico" (se tiver paciência, veja no Arpose o poste "Março de 48", colocado em 8/3/2011). É talvez a fotografia de que mais gosto, da minha infância.
      Porque quase todos temos a "nossa praia"...
      Boa noite.

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  3. "Há saudades que nunca nos largam"...é verdade.
    Gostei muito.

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