Há livros que, após um sucesso retumbante, se apagam para sempre na obscuridade e no esquecimento. Não terá sido o caso de La Peste, de Albert Camus (1913-1960), que ainda é hoje um dos top-ten da Gallimard, a seguir a Le Petit Prince, de Antoine de Saint-Exupéry e de L'Étranger, do mesmo Camus.
Publicado em 1947, La Peste vendeu 22.000 exemplares na primeira semana e 100.000 até ao final desse ano. E embora a crítica literária não lhe tenha sido muito favorável, bem como o autor que o considerava um livro falhado, o público leitor excedeu as expectativas de compras, na época.
Integrada na Colecção Miniatura (nº 55), com capa de Bernardo Marques, a obra foi editada, em Portugal, em finais dos anos 50, e reeditada recentemente. E embora só obliquamente o tema se possa associar à peste bubónica ou a uma pandemia, dado que o texto é uma metáfora sobre o nazismo, a Itália e a França, países europeus mais atingidos pelo Covid-19, apressaram-se também a reimprimir o livro...
Assim ressurgiu A Peste.
Li-o numa outra edição da Livros do Brasil. Li que este título se tem vendido bastante ultimamente.
ResponderEliminarEsperemos que os efeitos desta pandemia não sejam tão devastadores para as pessoas como os relatados neste livro de Camus.
Boa semana!
Pelo menos, as precauções nalguns países têm sido acertadas. Excluam-se os dirigentes bárbaros dos EUA e Brasil, que pagarão, com certeza, as consequências da sua ignorância.
EliminarBoa tarde.
Curiosamente, nunca o li!
ResponderEliminarNem agora...
Talvez um dia, quem sabe.
Bom dia.:)
Prefiro-lhe "A Queda", mas como quase todos os Camus, lê-se muito bem.
EliminarTambém não aconselho, agora, a leitura..:-(
Bom dia.