Para um Amigo Tenho Sempre Para um amigo tenho sempre um relógio esquecido em qualquer fundo de algibeira. Mas esse relógio não marca o tempo inútil. São restos de tabaco e de ternura rápida. É um arco-íris de sombra, quente e trémulo. É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
Fantástico! Adoro Antonio Machado e os seus Cantares e provérbios... Patxi Andion faz parte da minha juventude. E não só.
E aqui fica o mais "batido" poema de Machado: CAMINANTE Caminante, son tus huellas el camino, y nada más; caminante, no hay camino, se hace camino al andar. Al andar se hace camino, y al volver la vista atrás se ve la senda que nunca se ha de volver a pisar. Caminante, no hay camino, sino estelas en la mar.
Para um Amigo Tenho Sempre
ResponderEliminarPara um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
como teremos saudades
ResponderEliminardaquilo que não vivemos?
como sabemos por dentro
que outros viveres são tão nossos
ainda que os não lembremos ?
Gostei muito.Comoveu.
Fantástico! Adoro Antonio Machado e os seus Cantares e provérbios... Patxi Andion faz parte da minha juventude. E não só.
ResponderEliminarE aqui fica o mais "batido" poema de Machado:
CAMINANTE
Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.
Todos três haceran «camino al andar».
Muito grato pelas achegas enriquecedoras de MR e Luís.
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