Rubén Darío (1867-1916), grande poeta da Nicarágua e da língua castelhana, escreveu "Filosofia":
Saúda o sol, aranha, não sejas rancorosa,
Dá graças a Deus, sapo, pois que existes.
O peludo caranguejo tem espinhos de rosa
E os moluscos reminiscências de mulher.
Sabei ser o que sois, enigmas sendo formas;
Deixai a responsabilidade às Normas,
que a hão-de remeter ao Todo Poderoso...
(Canta, grilo, sob a luz da lua; e que dance o urso.)
O Jad esqueceu-se (esquecimento propositado) de dizer que o autor do quadro é... Leal da Câmara!
ResponderEliminarObrigadíssimo,MR. Era a peça que faltava...vou dar o seu a seu dono.
ResponderEliminarBelo poema, ainda que um bocadinho mau para as mulheres... :-)
ResponderEliminarExtraordinário quadro. Não conhecia. Obrigado.
Para c.a.:
ResponderEliminarnão me parece,totalmente,embora a "rosa" do Rilke tenha conotações aparentemente mais perfumadas. O quadro foi JAD que o descobriu e,de vez em quando,ele gosta de nos por perante "enigmas" para ver se os descobrimos.