1. Talvez a juventude apenas seja isto:
sem arrependimento amar sempre os sentidos.
Sandro Pena (1906-1977), trad. de D. Mourão-Ferreira.
2. Adolescentes que vão pelos caminhos,
tão seguros de si
e tão sozinhos.
João José Cochofel (1919-1982).
3. Sim, eu conheço, eu amo ainda
esse rumor abrindo, luz molhada,
rosa branca! Não, não é solidão
nem frio, nem boca aprisionada.
Não é pedra nem espessura.
É juventude. Juventude ou claridade.
É um azul puríssimo, propagado,
isento de peso e crueldade.
Eugénio de Andrade (1923-2005), versão de 1961.
P. S. : para c. a..
Lindos poemas e lindo Matisse.
ResponderEliminarMuito obrigado,MR.
ResponderEliminarAqueceu-me o coração. Obrigado, APS.
ResponderEliminarYou are welcome!
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