Fiquei a pensar na sua resposta ao meu comentário a propósito da afirmação do Papa: «As instituições para serem "eternas" não podem modificar-se muito, sob o "perigo" de pulverizarem-se». [Aliás, verifiquei depois que numa das crónicas deste fim de semana, no Público, Vasco Pulido Valente escreveu sensivelmente o mesmo]. As instituições judiciais são outro bom exemplo. Parece que ainda ninguém percebeu que pior que um mau poder judicial é não existir poder judicial... Julgo que será mais ou menos isto que Quevedo terá querido dizer. É sempre um prazer vir até ao Arpose...
P.S. Aproveito para lhe deixar uma nota sobre dois livros de Cioran, editados pela Letra Livre. Estes: http://www.letralivre.com/noticias/detalhes.php?id=147 Encontrei-os na Feira, com desconto, no strand C02 (junto aos pavilhões dos alfarrabistas). Provavelmente já os tem, mas ainda assim fica a nota.
Meu Caro c.a.: as grandes corporações nos últimos 25 anos têm-se auto-flagelado "democráticamente" entre si. Primeiro, foram os professores, depois advogados, medicos, etc. Escapavam os arquitectos até que veio a polémica da igreja do Restelo onde até Teotónio Pereira perdeu as estibeiras- esquecendo que também tinha tido o seu "Franjinhas". Esta exposição mediática não leva a nada de bom... Mas já o geógrafo grego Estrabão dizia que "os lusitanos não se governam,nem se deixam governar."... Obrigado pelas suas dicas sobre o Cioran.
Fiquei a pensar na sua resposta ao meu comentário a propósito da afirmação do Papa: «As instituições para serem "eternas" não podem modificar-se muito, sob o "perigo" de pulverizarem-se». [Aliás, verifiquei depois que numa das crónicas deste fim de semana, no Público, Vasco Pulido Valente escreveu sensivelmente o mesmo]. As instituições judiciais são outro bom exemplo. Parece que ainda ninguém percebeu que pior que um mau poder judicial é não existir poder judicial... Julgo que será mais ou menos isto que Quevedo terá querido dizer.
ResponderEliminarÉ sempre um prazer vir até ao Arpose...
P.S. Aproveito para lhe deixar uma nota sobre dois livros de Cioran, editados pela Letra Livre. Estes:
http://www.letralivre.com/noticias/detalhes.php?id=147
Encontrei-os na Feira, com desconto, no strand
C02 (junto aos pavilhões dos alfarrabistas). Provavelmente já os tem, mas ainda assim fica a nota.
Meu Caro c.a.:
ResponderEliminaras grandes corporações nos últimos 25 anos têm-se auto-flagelado "democráticamente" entre si. Primeiro, foram os professores, depois advogados, medicos, etc. Escapavam os arquitectos
até que veio a polémica da igreja do Restelo onde até Teotónio Pereira perdeu as estibeiras- esquecendo que também tinha tido o seu "Franjinhas". Esta exposição mediática não leva a nada de bom...
Mas já o geógrafo grego Estrabão dizia que "os lusitanos não se governam,nem se deixam governar."...
Obrigado pelas suas dicas sobre o Cioran.
É preciso que tudo mude para tudo ficar na mesma.
ResponderEliminarCitado de cor.
Tomás de Lampedusa
Gostei. Ora, nem mais.
ResponderEliminarÉ pura verdade!...
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