Os meus primeiros contactos com as canções de Leonard Cohen (1934) não foram os melhores. Por uma questão de ritmo. Um grande amigo meu da altura (anos 70), hoje perdido no tempo e na geografia, era um fanático ouvinte de Cohen. Eu depreciava, achava-o muito lento e meloso. O meu ritmo era mais o de Tina Turner (1939), com o Ike por má companhia. Com o tempo e idade, porém, foi-o ouvindo com menos irritação e impaciência e, hoje, já gosto de o ouvir. Daí o poste e o "envoi" para E. S. , onde quer que ele esteja.
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Um dos maiores, desde Suzanne (que a Joan Baez cantava) e das «Songs of love and hate».
ResponderEliminarE lá estive com mais dois Prosimetronistas no concerto dele (fantástico!) em Algés, há dois anos.
ResponderEliminarAMIZADE
ResponderEliminarUma criança muito suja atira pedras a um cão. O cão
não foge. Esquiva-se e vem até junto da criança
para lhe lamber o rosto.
Há, depois, um abraço apertado, de compreensão e
de amizade. E lado a lado, com a mãozinha muito
suja no pescoço felpudo, lá vão, pela rua estreita,
em direcção ao sol.
António Salvado, in "Cicatriz"