sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Ao lado



Por meados do século XX, a temática do donjuanismo era algo estudada e referida. Entre outros, Albert Camus dedicou-lhe atenção e Urbano Tavares Rodrigues algumas páginas, também. Mas a obra clássica mais conhecida era o D. Juan (1940), do médico e historiador espanhol Gregorio Marañon (1887-1960). Cuja versão em português traduzida por António Brochado, foi editada pela Livraria Tavares Martins (Porto) em 1947.



Em 2022, tive oportunidade de adquirir barato (3 euros), na rua da Misericórdia, um exemplar usado em bom estado, pois nunca o tinha lido. Só agora o acabei, no entanto. Mas das 304 páginas, verdadeira e surpreendentemente, apenas cerca de 2/3 são dedicadas a D. Juan Tenório, muito embora tivesse ficado a saber muita coisa sobre Filipe IV (de Espanha) e sua mulher, Isabel de Bourbon, que passou, erradamente segundo Marañon, por ter sido uma das conquistas do sedutor castelhano.

2 comentários: