Os mapas sempre foram uma das formas gráficas de demarcação de poder, mesmo antes, muitas vezes da posse ou exploração efectiva de territórios. O chamado mapa cor-de-rosa foi uma forma que a Grã-Bretanha utilizou para se apossar de uma boa parte de África que, até aí, embora deficientemente explorada, era considerada portuguesa. O czar Pedro, o Grande, Catarina da Rússia e Estaline - este último nos finais da II Grande Guerra - fizeram re-arranjos de fronteiras, nas cartas geográficas, para alargarem as zonas de influência da Rússia, premeditadamente.
Se o séc. XX, sobretudo depois da II Grande Guerra, marcou o começo do fim dos impérios europeus, não é menos verdade que as zonas de influência, do antigo colonizador, se vão continuando a fazer sentir, de uma forma mais subtil e consoante a força bélica e política desses países. Sendo certo que a debilidade portuguesa não tem tido peso na reposição da legalidade na Guiné-Bissau, após o golpe militar, já a recente intervenção da França, no Mali, prova concretamente a zona de influência francesa, em África - embora com o acordo decisivo das Nações Unidas.
Este mapa é um espanto. E quem o editou? Henrique Galvão!
ResponderEliminarE eu que não sabia!...
ResponderEliminarObrigado, MR.