quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A multiplicação do único


Nunca como hoje o que foi único e, por isso, de poucos usufruido, pode ser apreciado por tantos. Primeiro, os museus que acabaram por se substituir às recatadas colecções particulares, mas também as reproduções que se começaram a fazer, cada vez mais perfeitas, das grandes obras-primas do génio humano. E as cópias de filmes, gravações de vozes que, ainda agora, podemos ouvir de tantos cantores, políticos, artistas, falecidos há muito.
Jean Poyer (ou Poyet) foi um pintor e iluminista francês que teve actividade conhecida entre 1483 e 1503, data provável da sua morte. Entre várias obras são-lhe atribuídas grande parte das ilustrações do belíssimo Livro de Horas de Henrique VIII.
É esta obra-prima da iluminura europeia que a Editora M. Moleiro, de Barcelona, editou numa tiragem limitada de 987 exemplares. O seu preço não será, de certeza, acessivel a muitos, mas o número dos que poderão usufruir da sua beleza, sempre será maior do que até aqui...
Deixo, em imagem, duas das ilustrações do catálogo, que a editora fez para divulgação da obra.

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