Se penso que cada ser humano mantém e é permeável a um tipo, específico, de ingenuidade, ao longo de toda a sua vida, já tive ocasião de perceber que a minha fraqueza e debilidade se acentua, sobretudo, em relação a novas tecnologias. Por isso me aconselho e me defendo, através da opinião de quem sabe e as domina, com frieza e racionalidade.
Acontece que, ultimamente, recebi vários convites sedutores para integrar quer o feicebuque, quer o parente pobre, irmão mais novo, que dá pelo nome de linquedim. Lisongeado, fiquei na dúvida e, pela incerteza, resolvi aconselhar-me com especialistas fiáveis que dominam, ou conhecem, estas sociedades secretas, talvez um pouco - e digo-o, suburbanamente - acarneiradas.
Questionado, perante a minha indecisão metafísica, um deles disse-me, mais ou menos: ó pá, dá para entreter... Já fui, já desisti, e já voltei. Ficámos com muito mais amigos! Bué de gente gira, bastante ligeira, mas voluntariosa e de pensamento veloz...
O outro amigo, mais ponderado, sendo mais novo, mas talvez com maior experiência, exclamou: "Não te metas nisso! Isso é malta muito acelerada, que consegue dialogar com mais de 100 pessoas, por dia - dizendo raspas. É o zero sobre o nulo. E, se quiseres sair, é pior que abandonar a CIA ou o MI 5. E, ainda por cima, ficam-te com os dados todos..."
Confesso que fiquei perplexo. E, por precaução, fiquei de fora.
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ResponderEliminarEu estou nos dois. O Linkedin nem utilizo - não percebo sequer a utilidade prática da coisa. O Facebook mantenho, mas para subscrever páginas de arte, museus, bibliotecas e estar em contacto com pessoas que vejo raramente - uma vive na Polónia (é que detesto falar no Skype e viajar para a Polónia é improvável devido à crise). Entretanto, ponho lá poucos dados. Se ficarem com eles, que façam bom proveito... Gosto bastante do parente académico (Academia.edu) porque dá para colocar e ler textos (incluindo papers, capítulos de livros, etc) e assim sempre vou tendo acesso a informação útil (por vezes) :)
ResponderEliminarEs defesiente
EliminarObrigada pela informação Margarida! Irei adicionar também.
ResponderEliminarAL
Agradeço os "apports" que contribuem, sempre, para uma avaliação mais objectiva e desapaixonada da questão.
ResponderEliminarAinda bem que não frequenta aquilo. Eu ficaria envergonhado das alarvidades que lá escrevo. O feicebuque é o meu psicanalista.
ResponderEliminarLOL!
hmm :) já "naveguei" pelo seu "livro facial" AC.
EliminarPoderei subscrever? O meu intitula-se "Ana Lúcia Morais (Yana)"
AL
Subscrever? Vamos antes ser "amigos"!
EliminarPode ser que APS se entusiasme...
AC
Tenho ouvido maravilhas, mas por enquanto a mim não me seduziu.
ResponderEliminarDesde que dê para se aliviar, meu caro A. C., tudo bem..:-)
ResponderEliminarPelo menos há que ponderar, Isabel.
ResponderEliminarEu sabia que este poste ia ser um espaço ameno de convívio...
ResponderEliminarNão será bem o feicebuque, mas anda perto. Agarrem-me!, senão ainda me tento...
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ResponderEliminarO Facebook pode ser bom se você souber incluir os amigos certos. Tenho mais familiares do que amigos lá, pois tenho um Grupo da Família Spínola também. Ele é bom para reencontrar amigos que há muito não via, para meter o pau nestes políticos safados, para divulgar meus poemas e meus blogs de poesia e genealogia da família. Faço eventos de Encontros de família através dele, e ajudo os artistas da família a divulgarem seus shows. Mantenho álbuns de fotos particulares, abertas somente para famíliares, e cartões com poemas e vídeo-poemas, abertos para o público. Tudo é uma questão de saber direcionar, e todo pode ser bom, se soubermos usar. Tenho o Linked-in também, mas é só para contatos profissionais. Não faço dele uma rede social de contato dirário. Nunca tive problemas, e nunca tentaram hackear minha página. Até hoje não tive do que reclamar. Há opções até para que não deixem mensagens na sua página, se quiser configurar assim. Então não vejo onde possa ser ruím. Basta saber usar.
ResponderEliminarAs opções serão livres, pelo menos, em países democráticos, por isso as escolhas pessoais de cada um devem sempre ser respeitadas. Penso, no entanto, que os contactos directos são sempre mais frutuosos e profundos, de maior qualidade.
ResponderEliminarAgradeço, Neuza, o seu contributo pessoal que li, com atenção.