segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Curiosidades 65


Ao que parece, originária do antigo Egipto, pela mutação de um vírus de rato ou de camelo, que se adaptou ao homem, a varíola foi considerada como um flagelo de proporções mais nefastas do que a peste negra, até que, em 1979, a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou a sua total erradicação, a nível mundial. O último caso registado ter-se-ia verificado em 1977. Existem, no entanto, nos Estados Unidos (Atlanta) e na Rússia (Koltsovo) dois laboratórios que armazenaram o vírus vivo, para melhor o estudaram - situação que foi considerada polémica e discutível. A sua destruição total tem vindo a ser adiada, progressivamente: 1986, 1993, 1999... Anunciando-se, para 2015, a decisão definitiva.
Ora, segundo o "Obs." (3/1/13), no Verão de 2004, na Sibéria, e por uma equipa de arqueólogos franco-russos, foi descoberta uma sepultura colectiva, do séc. XVIII, composta por 5 corpos que, depois, se veio a descobrir que teriam sucumbido a uma epidemia de varíola. Posteriormente, verificou-se que o micróbio infeccioso do vírus se encontrava inactivo. Mas alguns cientistas interrogam-se sobre se, no futuro e perante novos cadáveres a serem descobertos, no Grande Norte gelado, não haverá a possibilidade do ressurgimento do flagelo. E, eventualmente, grupos bio-terroristas ou governos perversos possam vir a usar o vírus da varíola numa surda e nova guerra fria...

2 comentários:

  1. O Antigo Egipto corresponde, mais ou menos, ao Novo Egito, certo?

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  2. Se esquecermos o p (de papiro) e desculparmos uma sociedade menos hierarquizada, mas mais liberal e anárquica, sem acordos, podemos dizer que é o mesmo país. Mas sem os hieróglifos...

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