sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O massacre


Alguns dos visitantes do Arpose devem lembrar-se daquelas barracas de feira (popular), com latas vazias empilhadas, ou fantoches, que os fregueses tentavam deitar abaixo atirando-lhes bolas de pano, para ganhar um prémio. Pois o Largo Camões, ultimamente, tem sido uma espécie de Feira Popular, com os feirantes, diariamente, a massacrar o ministro Álvaro com música pimba, em altos brados. Atirando-lhe também com "Grândola, vila morena" e com o Hino nacional, à mistura, a ver se o boneco cai. Nas profundas do seu gabinete, que deve ser nas traseiras, o homenzinho deve ter que pôr algodão nos ouvidos, para conseguir trabalhar economês.

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