Se "chapéus há muitos", como dizia Vasco Santana no filme, boinas - ao que me parece - há cada vez menos. Muito embora a boina, a partir da segunda metade do século XX, se tenha difundido muito nos fardamentos militares. Na infância, não gostando delas, usei-as um pouco por imposição materna e, quando pensava ter-me libertado para sempre, eis que fui obrigado a usar uma castanha, na tropa, em finais dos anos 60.
Quando, hoje, lancei o poste "Politicamente incorrecto" fiquei a olhar demoradamente para a foto de Jorge de Sena, na Ilha de Moçambique, onde usava também boina. E recordei-me de Raul Rêgo, bem como de Heinrich Böll, que também as usavam. E, onde, haveria, pelo seu uso um sinal de pertença. Originárias do país basco, e usadas sobretudo por pescadores e camponeses, elas foram como que um distintivo, na Guerra Civil de Espanha.
Só depois é que aparece a boina de Che Guevara...
Gosto das boinas.
ResponderEliminarBoa tarde!
Eu acho-lhes graça, mas não para usar...
EliminarBoa tarde!