terça-feira, 15 de julho de 2014

Onírica e cultural


Como se poderá atravessar a manhã, um falcão adestrado sobre a luva de couro grosso, até chegar à "Norma", improvável? Enquanto a brisa ligeira ilumina de brancura trémula as colinas (ou serão cortinas?) transparentes, que esvoaçam.
Para trás, o sonho lento da chegada, até dar com os conhecidos-amigos espectantes, ao de cima, no quinto andar, na realidade, há muito abandonado. Mas sei que levamos algo connosco, talvez livros bem pesados, dicionários, súmulas bibliográficas.
E, por isso, embora obstinado, o monta-cargas vai lento, criando em nós a dúvida da chegada, uma angústia leve de olhos semi-cerrados, para dizermos, alegre e simplesmente: bom dia!

6 comentários:

  1. ´Não consigo comentar no post sobre Jorge Fallorca - nem de manhã, nem agora. :(

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    1. Estranhanhíssimo, MR.
      Só se for por pressão e censura das "forças da Conveniência", que são bem poderosas, neste nosso país...

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  2. Gostei muito do seu texto, mas às vezes vejo como me falta aprender muito (isto para não dizer como sou ignorante), porque não consigo perceber, nem de longe, o porquê de alguns nomes nas etiquetas nos post (acontece neste...).

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