Eu teria de recuar à infância e a Santo Estevão de Briteiros, e a uma noite de um ano longínquo, para situar o maior cardume ou bando de pirilampos (a que o povo chama, pitorescamente, caga-lumes) que vi, em toda a minha vida. E, nessa altura, criança ainda, o fenómeno teve, para mim, aspectos de magia, ao ver essa nuvem de luzinhas vagueantes, acendendo e apagando. Porque, nessa época, a aldeia de Briteiros ainda não tinha luz eléctrica e o escuro da noite era pleno.
Louvavelmente, o Parque Biológico de Gaia levou a efeito as chamadas "Noites dos Pirilampos", em que, para além do natural passeio pedestre, previamente, há uma pequena sessão de esclarecimento sobre estes insectos coleópteros, que são mais activos no mês de Julho, pois estão em fase de acasalamento. Há, pelo menos, 10 espécies de pirilampos, em Portugal - facto de que tomei conhecimento através do prospecto (parcialmente, em imagem) que um Amigo me mandou, do Porto.
grato reconhecimento a A. de A. M. .
Lembro-me dos pirilampos quando era miúda, no quintal da minha casa. Eu e os meus irmãos gostávamos de os ver.
ResponderEliminarJulgo que não vejo nenhum há muitos anos. Por causa da poluição há muito menos, segundo li.
Boa noite:)
É verdade o que diz, Isabel, porque segundo o meu Amigo a poluição também foi abordada, no esclarecimento prévio. Mas viram muitos pirilampos, nessa noite, no Parque Biológico de Gaia.
ResponderEliminarBoa noite!
Adoraria ver pirilampos. Quem me dera poder fazer um passeio desses. Bom dia!
ResponderEliminarBem gostaria eu, também, de ter integrado um desses grupos que foi ver os pirilampos...
EliminarBom dia!
Pensei que a não visualização de pirilampos, para além da poluição, tinha a ver com a iluminação.
ResponderEliminarTambém gostaria de fazer um passeio desses.
Vi muitos pirilampos numas férias que passei no Trentino. Todas as noites, em longos passeios, víamos pirilampos nas bermas da estrada.
Íamos passeando e as bermas das estradas estavam cheias de luzinhas a piscar. Giríssimo! Nunca vi tantos pirilampos.
ResponderEliminarEstive lá quinze dias, talvez na última quinzena de julho. Ou última semana de julho e primeira semana de agosto. Já não me lembro bem.
Eu julgo que tem razão, MR, em parte: a iluminação não ajuda a apercebermo-nos da presença dos pirilampos, mas é também verdade que a poluição dá cabo deles, como de muita coisa, na Natureza.
ResponderEliminarAgora, essas memórias de grandes bandos de pirilampos são, sempre, boas e inesquecíveis.