Confunde-se o dever e a lei de um ser; mas é pela ignorância da lei de um ser, que o dever é inventado e registado.
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Somos tão menos livres quando temos necessidade de o ser. Por exemplo, no perigo e na tentação. A nossa liberdade fica restringida pelos perfumes, pelo tempo que faz, pelo perigo.
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Aquilo em que todos acreditam, e sempre, tem muitas possibilidades de ser falso.
Paul Valéry, in Tel Quel (pgs. 145/6, 149, 154).
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