Na sequência natural da selecção anterior do "Dicionário das ideias feitas", de Gustave Flaubert, seguem-se as escolhas que fiz, de palavras iniciadas por B. Aqui vão:
Banqueiros - todos ricos. Árabes, lobos cervais.
Basbaques - os parisienses são todos uns basbaques, embora em dez habitantes de Paris nove sejam da província. Em Paris não se trabalha.
Basílica - sinónimo pomposo de igreja. E sempre imponente.
Beethoven - não pronunciar Bitovan. Desfalecer, mesmo assim, quando executam uma das suas obras.
Buffon - enfiava punhos de renda para escrever.
Bufos - são todos da Polícia.
Flaubert, que nasceu em Rouen, fazia parte da grande percentagem de parisienses que eram oriundos da província. Tal como acontecia com Lisboa.
ResponderEliminarQuando ele diz «Em Paris não se trabalha» (onde é que eu já ouvi isto?), referir-se-ia tb a si próprio? À parte escritor, ele foi bibliotecário da Biblioteca Mazarin.
Eu estive, MR, para dizer em "off" que dizem o mesmo (sobretudo no Norte) dos lisboetas...
ResponderEliminar