A memória é o juiz do escritor. Ela deve ressentir se o seu Homem concebe e fixa as formas inesquecíveis; e avisá-lo. Dizer-lhe: não fiques por aqui, porque eu sinto que não sou capaz de guardá-las.
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Acontece sobre muitos assuntos que os homens se compreendem entre eles bem melhor do que se compreendem a si mesmos. As mesmas palavras obscuras para o solitário que se perde no seu sentido, são claras para um outro.
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O novo não tem atracções irresistíveis senão para os espíritos que pedem à simples mudança a sua máxima excitação.
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O que há de melhor no novo é que ele responde a um desejo antigo.
Paul Valéry, in Tel Quel I (pgs. 194, 201, 204).
Quanto à 3.ª e à 4.ª, a necessidade tem muita força.
ResponderEliminarÉ bem verdade!
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