segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O táxi desgovernado


Só muito raramente reservei táxis, com antecedência, conhecendo a capacidade dos motoristas. O habitual é não podermos escolher, mas submetermo-nos à regra das prioridades e do acaso, que funciona por si.
Mas já tive alguns arrependimentos. Já dentro do táxi, aperceber-me que o motorista conduzia mal e perigosamente. E, de uma vez, ter ficado com a sensação que o motorista estava embriagado ou era maluco.
É normal, salutar e necessário que os governados tenham um mínimo de confiança nos governantes. Até podem não ser da nossa preferência política, mas é importante que tenham, mesmo que aparente, alguma credibilidade. E também nem é necessário acreditarmos em todos, basta que tenhamos fé em alguns...
Ora, a sensação que tenho, hoje, é que o táxi vai totalmente desgovernado. E que põe em risco, seriamente, a minha vida.

7 comentários:

  1. Tb já apanhei um taxista às 4h00 da manhã que, da Av. da Liberdade até Alvalade, parava nos sinais verdes e avançava nos vermelhos, enquanto falava e olhava para trás. Que viagem!
    Só que nesta de que fala vai o país todo dentro do táxi conduzido por um Coelho.

    ResponderEliminar
  2. Nem a Alice, do País da Maravilhas, conseguiria aguentar..:-)
    E isto vai começando a ser, para muita gente, uma verdadeira tragédia.

    ResponderEliminar
  3. As minhas aventuras nos táxis dariam para um livro de contos. A pior foi com um louco a quem pedi que me levasse ao Cais do Sodré para a apanhar o comboio para Oeiras. Primeiro queria levar-me a Oeiras à força, depois seguiu pela Av. da Liberdade a alta velocidade e terminou a perguntar-me se eu lhe oferecia um sumo no Cais do Sodré. Noutra, o taxista era um ex-pide, que quando soube que eu era de História começou aos gritos comigo por causa da Guerra do Ultramar. Por último, fui com um Testemunha de Jeová que tentou evangelizar-me o tempo todo e enganou-se no caminho (não percebeu para onde eu ia). E tenho tido outras experiências semelhantes ao ponto de, quando me sento num táxi, até tremo com o suspense. Se os nossos ministros forem assim, nem sei o que pensar...

    ResponderEliminar
  4. Não lhe gabo a sorte, Margarida! As minhas experiências têm sido muito mais "modestas", mas também tenho familiares que já passaram por "alhadas grandes" e "epopeias" semelhantes. Seja como for, entrar num táxi lisboeta é sempre um tiro no escuro..:-)

    ResponderEliminar
  5. Ah! E o Testemunha de Jeová, no preciso momento em que se enganou no caminho, perguntou-me se eu o queria contratar para meu motorista! Só visto! Estava tão farta dele, que preferi que me deixasse um pouco longe de casa e fui o resto do caminho a pé.

    ResponderEliminar
  6. Eu também não gostaria de ir para o céu, "pela mão" de um Testemunha de Jeová..:-) Ainda para mais com aquela mania esquisita de proibirem as transfusões de sangue.

    ResponderEliminar