Ao princípio era a colher. Mas é possível que tivesse sido a escudela que foi gradualmente adaptada, feita de madeira, a um uso unipessoal. Depois, a faca com seu duplo uso de arma e talher. Finalmente, e há cerca de pouco mais de três séculos, se começou a usar o garfo, que demorou tempo, até ser consensual e aceite por todos. O rei de França, Luís XIV (1638-1715), desaprovava o seu uso - Rossellini, no seu magistral "A tomada do poder por Luís XIV", dá-nos um pequeno apontamento desse facto, no filme.
E, com isto, a nossa dentição se foi adaptando, com o tempo, a estas ferramentas e ajudas exteriores que vieram facilitar as nossas refeições. Se, a princípio, os nossos maxilares coincidiam, como ainda hoje, os dos chimpanzés, pouco a pouco, no homem, o maxilar superior ganhou prevalência sobre o inferior. E os dentes incisivos deixaram de ter a importância fundamental que tinham no homo sapiens.
É destes aspectos curiosos que nos fala Bee Wilson, no seu interessante "Consider the Fork".
Anónimo, contenha-se!
ResponderEliminarDeve ser bem interessante este livro. Primeiro, pensei que era um artigo, mas já vi que é A History of How We Cook and Eat.
Bom dia, MR!
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQue interessante! Vou anotar o nome do livro.
ResponderEliminarCreio que faz bem.
ResponderEliminarBoa noite Sandra!
E bom tempo, por aqui vai assim, assim...