Na maior parte das vezes, compramos um livro por causa do seu autor, ou do texto que lá pensamos encontrar. Mas também há casos em que compramos uma obra, pelo objecto em si - que ela é também -, pelo seu aspecto estético, pelo seu equilíbrio gráfico de edição. Na minha vida, este motivo ou causa, ocorreu apenas umas quatro ou cinco vezes. E, de tempos a tempos, folheio esses livros, com prazer.
É o caso deste Manuel/ D'Épictete,/ traduit/ par M. N., editado em Paris, no ano de 1782. O livro é maneirinho (11,7 por 7 cm.), bem encadernado, e está em excelentes condições de conservação. Comprei-o em Lisboa, em meados dos anos 80, por Esc. 950$00. E, muito embora eu não seja muito dado a filosofias, nunca me arrependi.
Gosto muito de livros antigos. Também tenho alguns, mas foram herdados. São o meu tesouro.
ResponderEliminarNão tive essa sorte...A biblioteca lá de casa não teria mais de 50 livros.
ResponderEliminarpelo que vejo deve ter uma biblioteca que é um tesouro...uma daquelas que tem que se deixar escrito o que os outros devem fazer com ela. os livros sobrevivem-nos! Este deve ter sobrevivido a umas quantas gerações...
ResponderEliminarquanto é que o livro valerá agora? 95€ ?
Ainda não pensei nisso...Embora extensa, a biblioteca não tem grandes preciosidades.
ResponderEliminarCreio que este livro, hoje e em Portugal, não excederia os 60 euros, mas isto varia muito, consoante o alfarrabista que o vende.
Um belo exemplar de livro antigo, realmente bem encadernado e em bom estado, ao contrário de muitos que eu tenho. Adoro livro antigo e não resisto a comprá-los mesmo em mau estado, penso que os posso restaurar e salvar da ruína completa, mas depois às vezes arrependo-me porque a recuperação é dífícil. Tenho andado às voltas com dois da mesma década deste seu...
ResponderEliminarÀs vezes, também não consigo resistir a um "pobrezinho esfarrapado"..:-) Depois, a HMJ consegue dar-lhe "roupas novas" e fazê-lo voltar à vida activa. Como também a Maria, não é?
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