O rigor do espírito é uma espécie de moral que não é favorável a nenhuma outra. Nenhuma moral de pureza, eis o que isto nos ensina.
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Não se deve acreditar que, à priori, podemos ultrapassar o que quer que seja.
É coisa vã condenar o mal que não fizemos.
É como se fosse um cego a falar das cores.
O puro que fala do mal não sabe bem o que diz. O justo faz rir o infame.
Paul Valéry, in Tel Quel II (pg. 254).
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