O vídeo serve para recordar o incêndio que ocorreu, em 2004, numa biblioteca especializada em literatura e cultura, de um período multifacetado de 1800, a chamada "Herzogin Anna Amalia Bibliothek (HAAB)", de Weimar.
Lembro-me, perfeitamente, do enorme empenho da "sociedade civil" logo a seguir ao incêndio no sentido de contribuir, humana e financeiramente, para a recuperação do edifício e do espólio ardido.
E como há "males que vêm por bem", parece que houve também muitas contribuições que permitiram aperfeiçoar, do ponto de vista científico e técnico, todo o processo de recuperação dos livros afectados, prevendo-se a conclusão da intervenção para o ano de 2015.
De uma última iniciativa tive conhecimento através de um artigo publicado no "Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ)", enviado através de Coblença, de que se reproduzem as seguintes imagens:
Sucede que a Biblioteca de Anna Amalia (HAAB) digitalizou todas as obras em fase de restauro, colocando-as na sua página electrónica e solicitando, à sociedade civil e científica, a colaboração na identificação de exemplares truncados e "comidos" pelas chamas. O artigo do referido jornal permitiu, entre Maio e Junho do presente ano, a atribuição de 19 de 25 obras publicitadas e que, pelos danos causados, tinham perdido as partes mais importantes para a sua identificação, a saber, a portada e o cólofon, sobrevivendo, apenas, uma parte do miolo das edições.
Pois, não é apenas o ser humano que se reconhece pelo rosto ou "frontispício".
Post de HMJ
Essa parte de identificação de obras truncadas talvez fosse de seguir por outras bibliotecas.
ResponderEliminarPara MR:
ResponderEliminarPois, também me lembrei disso.
Que bela biblioteca!
ResponderEliminarPara Miss Tolstoi,
ResponderEliminare belo exemplo cívico na recuperação. Infelizmente, cá no burgo, faltam elogios a funcionários, de várias bibliotecas, dedicados e competentes que, no meio da desorientação generalizada, mantêm uma dignidade e espírito de serviço exemplares.