"Para alguns poetas, um livro é a súmula de uma crise; para outros, um mero panorama da sua própria criação durante um certo lapso de tempo. São, no geral, os primeiros, ao contrário dos segundos, temperamentos mais dramáticos do que líricos, e as suas obras apresentam uma unidade involuntária, essencial, que as dos outros não conseguem obter. ..."
David Mourão-Ferreira, in Vinte Poetas Contemporâneos (pg. 98).
Está no seguimento de uma outra citação (ou terá sido de um seu texto, APS), aqui colocada há pouco.
ResponderEliminarNão sei se li estes livros na totalidade, mas pelo menos li textos deles, e fiquei a apreciar D. M.-F. como ensaísta.
ResponderEliminarÉ provável (?), MR, que, o meu texto sobre os inéditos de J. R. Jiménez, tenha alguma tangencialidade com estas palavras de D. Mourão-Ferreira.
ResponderEliminarTambém o considero um bom ensaísta.