domingo, 16 de junho de 2013

Memória (80) : David Mourão-Ferreira (24/2/1924 - 16/6/1996)


"Para alguns poetas, um livro é a súmula de uma crise; para outros, um mero panorama da sua própria criação durante um certo lapso de tempo. São, no geral, os primeiros, ao contrário dos segundos, temperamentos mais dramáticos do que líricos, e as suas obras apresentam uma unidade involuntária, essencial, que as dos outros não conseguem obter. ..."

David Mourão-Ferreira, in Vinte Poetas Contemporâneos (pg. 98).

3 comentários:

  1. Está no seguimento de uma outra citação (ou terá sido de um seu texto, APS), aqui colocada há pouco.

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  2. Não sei se li estes livros na totalidade, mas pelo menos li textos deles, e fiquei a apreciar D. M.-F. como ensaísta.

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  3. É provável (?), MR, que, o meu texto sobre os inéditos de J. R. Jiménez, tenha alguma tangencialidade com estas palavras de D. Mourão-Ferreira.
    Também o considero um bom ensaísta.

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