quarta-feira, 12 de junho de 2013

Os defensores do Templo


No passado dia 10 de Junho, e na BNP que abriu propositadamente para o efeito, o Prof. Dr. João Alves Dias deu-nos notícia da existência, muito fundamentada, de uma nova versão do primeiro poema impresso de Luís de Camões, incluído no Colóquio dos Simples e Drogas da Índia, de Garcia de Orta, editado pela vez primeira em Goa, no ano de 1563. A comunicação do Investigador serviu de bom prefácio à exposição que a BNP inaugurou. Tive o grato prazer de assistir.
Hoje, no DN, Vasco da Graça Moura saíu-lhe à estocada, pelo feito.
Camões sempre teve os seus Sumo-sacerdotes que, mal ou bem, lhe defenderam o Templo. Refira-se que os bons pastos são poucos e muitos os pastores...
Quando Jorge de Sena, nos anos 60, começou a estudar Camões, o Sumo-sacerdote Pimpão, saíu-lhe ao caminho de cajado em punho, verberando-lhe a ousadia. E tentou fazer-lhe a vida negra, até no Brasil.
Entre a generosa inclusão de Hernâni Cidade e a usura exclusiva de Costa Pimpão, vão dezenas e dezenas de páginas, e  a obra camoniana tem dado para tudo, pela sua grandeza.
O mesmo vai acontecendo com a pessoana da arca sem fundo. Também aqui há alguns Sumo-sacerdotes.

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