Para as emoções de juventude não temos, seguramente, um Brahms português, com as suas danças húngaras, para sublinhar esse arrebatamento. Mas temos, em contrapartida, para o Nobel, um Saramago e um Egas Moniz, que nos honram. E, na Arquitectura, podemos orgulhar-nos de um Siza Vieira e um Souto Moura, para não irmos mais longe e mais atrás. Na poesia, bastariam Pessoa e Camões.
Mas na Justiça, infelizmente, não temos nenhum Garzón, nenhum Borsellino ou Falcone. Temos uma pobreza confrangedora que nos envergonha. De quantos anos precisará a justiça (?) portuguesa para deslindar e levar a julgamento o escandaloso caso BPN? Ou, pelo menos, para dar conta ao país do que é que andaram a fazer, voluptuosa e milimetricamente, nestes anos todos. É uma vergonha...
Mas tenho visto o programa sobre o BPN. Incrível que o Ministério Público, sempre tão diligente em investigar certos políticos, nunca tenha pedido nada aos membros da Comissão Parlamentar que se ocupou do BPN. E a desfaçatez do Oliveira e Costa a dizer que se tinha tramado por só praticar o bem?!!!
ResponderEliminar"Não posso com tanta ironia...", como dizia FAP.
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