Para muita gente da minha geração, o salazarismo conseguiu, numa estratégia subtil educativa e com um ritual patriótico de comemorações, imbuir-nos de algum orgulho nacional. Falso, todavia.
Acordei dessa mitologia, em Coimbra, no início dos anos 60, e depois em Lisboa. E, quando contactava jovens estrangeiros dos cursos de férias (ingleses, alemães, japoneses...), houve, muitas vezes, em que senti vergonha de viver em Portugal.
Depois do 25 de Abril, frequente e naturalmente, senti orgulho e alegria, em ser português.
Hoje, voltei a ter vergonha.
Como o compreendo!
ResponderEliminarObrigado.
ResponderEliminarNão!, ainda não cheguei a esse ponto. Só tenho pena de Portugal. Mas vergonha, ainda não.
ResponderEliminarPois eu tenho...
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