quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Poupar nas palavras, ou o rei mago que se perdeu no caminho


O adjectivo salazarento tem, para mim, várias sugestões de associação subjectiva. Lembro-me de gafos (lazareto), dum senhor poupado (Salazar), de Nicolau Tolentino (cavalo lazarento) e recordo-me ainda da Bíblia (Lázaro).
Quando ontem, no Parlamento, um deputado (João Galamba) teve a ousadia legítima de dizer, ao nosso "contabilista melancólico" ou mago Gaspar, que o país já não tem "disponibilidade para discursos salazarentos", eu pensei que ele estava a dizer a verdade e a acertar na "mouche".
Ainda para mais, um senhor que, nas previsões e programa, errou quase todos os objectivos... Vamos que fosse um operário de uma fábrica a fazer tanta asneira, e já teria sido posto na rua. Com a facilidade que há, hoje, nos despedimentos.

4 comentários:

  1. Tb já tinha pensado nisso, com o Passos Coelho, a toda a hora, a fazer o elogio da pobreza, de não podermos ser ambiciosos (como país), etc.

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  2. É no mínimo um escândalo, estas nódoas que nos governam e ainda se permitem mandar bocas foleiras. E, talvez por mimetismo de láparos mediocres, hoje, fogem todos, pela porta das traseiras e carros a alta velocidade, do povo...

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  3. Julgo que existe uma música, com uns versos que dizem qualquer coisa como...
    O Areias é um camelo....

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  4. Não sei se não será da autoria do Avô Cantigas que, de vez em quando, aparece na TV..:-))

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