As grandes, lisas, brancas superfícies verticais, como que esbatem a chuva persistente. Como um cenário de fundo, em aberto. Onde a água, mesmo quando escorre, parece transparente. Até as arcadas são menos sombrias, nesta cidade batida pelo Outono.
Não são como o granito, a norte, que tudo enegrece numa monotonia ou destino de pesadumbre - que parece infinito, num determinismo de castigo, triste e sem futuro.
Depois, no espaço comunitário do fogo, embora seja noite cerrada, o lume temperado da amizade ilumina o pão, o queijo e o vinho sobre a mesa. E antecipa a luz do dia seguinte. Com a força branda da ternura.
Em sequência... :)
ResponderEliminarPela minha parte, obrigada.
É sempre com muito agrado..:-))
ResponderEliminarO lume temperado da amizade... verdadeiro e poético. A amizade é como a fraternidade, aprende-se... constrói-se. Mas nunca surge do nada.
ResponderEliminarÉ verdade. Tem que haver um campo comum, onde vai crescendo.
ResponderEliminar