Três incomodidades na manhã: a chuva, as intermináveis roupas, por causa do frio. E o jornal que não veio. Compro outro, maquinal, para não vir de mãos a abanar. De regresso ao interior folheio, em piloto automático, páginas onde não sei, por falta de hábito, procurar os assuntos. Um crónica de um jovem escritor barbudo, dito de referência, no final do suplemento-revista sobre Moda, deixa-me perplexo: um amontoado de lugares-comuns, a pretender ter graça (?). Ou surrealista pobre e desinspirado: "... A orelha é uma varanda para ouvir. ..."
Fico de olhos vidrados a olhar as janelas gotejantes e o lá fora cinzento, silencioso.
Se o barbudo é aquele que eu estou a pensar, estamos de acordo...
ResponderEliminarLi-lhe a viagem... e acho muito bem que lha gabem, nanja eu!
Deve ser...Mas, aqui na terrinha, valeu sempre mais cair em graça, do que ser engraçado. E como há muitos labrostes, tudo vai ficando, cada vez mais, uma floresta de enganos.
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