Há um pequeníssimo poema de Fernando Pessoa (de momento, não o consigo localizar) que diz, mais ou menos, o seguinte:
Cortei a laranja a meio:
para qual das metades fui injusto?
Nesta mudança de hora, quem ganha ou perde? Nós, ou o dia?
Se a noite, amanhã, já virá mais cedo.
Bom Dia Caro APS!
ResponderEliminarCaso se venha a recordar gostaria que mo indicasse.
Ass. Cara Anónima
Bom dia, cara Anónima!
ResponderEliminarAfinal a memória atraiçoou-me bastante, o poema tem 22 versos. Embora a ideia corresponda, e vem no dístico final,com versos mais longos, assim:
"Cortei a laranja em duas, e as duas partes não podiam ficar iguais
Para qual fui injusto - eu, que as vou comer a ambas?"
Poderá ler o poema completo nos "Poemas de Alberto Caeiro" (Edições Ática, 1946 [pgs. 77/78])
Ontem O Pregador ;)
EliminarNão me lembrava de nenhum . Obrigado
ResponderEliminarPois é JAD, mas a memória, às vezes, não é exacta nas lembranças.
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