sábado, 27 de outubro de 2012

Perplexidades na mudança de hora


Há um pequeníssimo poema de Fernando Pessoa (de momento, não o consigo localizar) que diz, mais ou menos, o seguinte:

Cortei a laranja a meio:
para qual das metades fui injusto?

Nesta mudança de hora, quem ganha ou perde? Nós, ou o dia?
Se a noite, amanhã, já virá mais cedo.


5 comentários:

  1. Bom Dia Caro APS!
    Caso se venha a recordar gostaria que mo indicasse.
    Ass. Cara Anónima

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  2. Bom dia, cara Anónima!
    Afinal a memória atraiçoou-me bastante, o poema tem 22 versos. Embora a ideia corresponda, e vem no dístico final,com versos mais longos, assim:

    "Cortei a laranja em duas, e as duas partes não podiam ficar iguais
    Para qual fui injusto - eu, que as vou comer a ambas?"

    Poderá ler o poema completo nos "Poemas de Alberto Caeiro" (Edições Ática, 1946 [pgs. 77/78])

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  3. Não me lembrava de nenhum . Obrigado

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  4. Pois é JAD, mas a memória, às vezes, não é exacta nas lembranças.

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